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ECONOMUS: REDUÇÃO DE BENEFÍCIO IMINENTE. RATEIO DO DÉFICIT DE 2015 E OUTROS FATOS A ESCLARECER.

Em 2017 teremos redução de benefício (por incrível que pareça, ainda não sabemos de quanto será), em razão dos sucessivos e persistentes déficits (9 nos últimos 10 anos). O pessoal que está saindo no PEAI e vai requerer o benefício terá uma surpresa com a redução do benefício, logo de saída. Cumprindo o meu compromisso mensal, e para ciência e acompanhamento de todos, estou repassando o check list de "pendências" do Economus com os beneficiários e as poucas"atualizações" devidas. Pela divulgação da reformulação no produto "Empréstimos" a taxa foi reduzida, porém a prestação inicial aumentou por volta de 10%. A explicação para isso é que o sistema de amortização constante contempla para o cálculo das 12 primeiras parcelas a variação do INPC dos 12 últimos meses anteriores à data inicial do contrato. O benefício explicado pelo Economus é que agora vamos saber quanto vamos pagar linearmente nos 12 primeiros meses de amortização do empréstimo. Dessa forma, entendo que para um empréstimo para pagamento em 12 meses, com o INPC em declínio, a taxa de juro real foi aumentada, em vez de reduzida. Lembro também que a prometida redução de taxas e tarifas no Banco Comercial aos beneficiários, divulgada em 16/09/2016, foi operacionalizada a partir de dezembro, retroativamente a novembro, mas como muitos de nós tiveram as tarifas de novembro debitadas na conta corrente, permanece a dúvida de quais foram os tais benefícios implementados de fato. Parafraseando um daqueles sábios que sempre comentam e elaboram posts exaltando os feitos realizados e obtidos: "que o Economus nos explique detalhadamente, e com muita paciência, o que realmente foi feito e quais os nossos efetivos benefícios com as duas medidas anunciadas, se possível como se estivessem explicando como nascem os bebês a uma criança de 7 anos", pois pelo menos pra mim está difícil de entender a redução da taxa com aumento de quase 10% na prestação inicial em relação ao critério anterior e a isenção de tarifa com manutenção do desconto de tarifa. Aliás nem os gerentes de unidade sabem explicar quais os benefícios estendidos aos beneficiários do Economus, a partir de novembro de 2016. Como ainda existem outras pendências a discutir, e o instituto está custando e nos custou muitos anos de sacrificio para a formação da nossa poupança, a qual vem sendo corroída pelos sucessivos déficits, vou insistir que é inaceitável que o Banco indique para a direção do que é nosso, com salários e benefícios de diretor de multinacional, pessoas que terão a complementação de sua aposentadoria pela Previ, usa o Plano de Saúde da Cassi e não pode tomar empréstimo no Economus, por que não sabem o quanto custa aos nossos bolsos e não têm vinculo e interesse na perenidade do que é nosso, da mesma forma que nós. Exigimos que pratiquem de fato uma política que leve em conta a relação custo X benefício. A Missão, Objetivo e Compromisso, tem de ser apresentação de Superávit e garantia de tranquilidade e segurança ao seu beneficiário na aposentadoria. Isso estimula a criatividade para a obtençao de novas receitas e redução de despesas. As propostas estão ai, e já faz tempo. Como somos leigos, abusam da nossa inocência. Tem de sair de fato da zona de conforto, onde estão há muito tempo.


O check list "atualizado" fica então da seguinte forma:


GOVERNANÇA E TRANSPARÊNCIA 1 - por que as despesas administrativas com pessoal e encargos cresceram de R$ 6,3 MM (12/2009) para R$ 20,3 MM (12/2015), portanto 222%, enquanto os benefícios foram aumentados em apenas 53%? De 12/2014 (R$ 15,3 MM) para 12/2015 (R$ 20,3 MM) o crescimento foi de 32.3%, enquanto os benefícios foram reajustados em 9,62%, agora em 2016.  2 - por que pagamos salários e benefícios de diretor de multinacional aos nossos diretores, inclusive superiores ao teto dos nossos benefícios, para resultados péssimos (em 10 anos, 9 déficits)? Está por volta de R$ 40 a R$ 45 mil (portanto acima do teto do salário de ministro do STF que é de R$ 33,7 mil). Além disso como disse um dos candidatos a Conselheiro na última eleição: pagamento de PLR ao Diretor, com o Instituto em situação de déficit é no mínimo imoral; 3 - por que temos "não participantes" na direção do Instituto (que não usam o mesmo plano de saúde que nós, que não pegam empréstimos no nosso fundo e que não dependerão do Economus, para complemento de aposentadoria), enquanto que nos demais fundos, destacadamente na Previ, isso é impossível? A argumentação é de que o BB na condição de Patrocinador indica a Direção. As minhas argumentações são: a - o BB não é patrocinador do Economus já que o patrimônio do BD (mais de 80% do Ativo do Instituto) foi construído com a ajuda do BNC e com o nosso dinheiro, sendo saldado em 2006 e que eu saiba o BB não colocou um tostão lá, até então. É tão somente o sucessor do BNC por que comprou apenas o Banco, não o Instituto (que não estava à venda), e por isso assumiu os direitos e as obrigações do Banco; b - no Estatuto está claro que para ser diretor e conselheiro tem, de ser participante, e ter prestado serviços ao Patrocinador Banco Nossa Caixa SA, e o que usam como justificativa é um desvio de interpretação. Que o Banco do Brasil indique os seus conselheiros e diretores de sua preferência, dentro das suas 20 mil opções.  4 - por que há discrepância de exigências e requisitos para candidatos ao Conselho eleitos pelos beneficiários e os indicados pelo Banco? 5 - por que não somos avisados antecipadamente pelo Economus sobre as questões que afetarão a nossa capacidade de pagamento, para que a gente ao menos se prepare para a nova e triste realidade? O plano de equacionamento foi encaminhado ao órgão regulador há 4 meses e ainda não temos uma idéia da redução do nosso benefício para 2017. 6 - submissão imposta pelo Banco aos beneficiários, como se não fossemos os donos de fato do Instituto. No Organograma do Instituto, os beneficiários estão na mesma linha do Banco (sucessor do Patrocinador) e acima do Conselho. Hoje é notório que só o Banco tem o privilégio da informação antecipada, principalmente aquelas que nos afetam (plano de saúde e déficit principalmente);  7 - persistente, inexplicável e interminável falta de transparência nas questões que envolvem e influem na nossa capacidade de pagamento. Exemplos inesquecíveis; aumento do plano de saúde de 2014, o que trouxe grandes transtornos a muitos que tinham dependentes não preferenciais; e, percentual do rateio do 3º déficit, de 2015.  8 - por que ainda existem funcionários do Banco prestando serviços ao Instituto, conta que nós pagamos? Possuem notória especialização para tal?  9 - por que não submeter a mudança estatutária em curso, a consulta prévia aos principais interessados, invariavelmente os beneficiários. Por que não uma discussão prévia entre os donos (beneficiários) e a direção (?), nos moldes das audiências públicas; 10 - quais as medidas complementares tomadas para a redução das despesas? por que esse ajuste não levou o PGA a um valor mais real, para compensar um pouco o velho e o novo rateio?  11 - qual é o real teor e abrangência do termo de compromisso de sigilo, exigido dos conselheiros eleitos? De que adianta elegermos os representantes no Conselho, se eles não podem prestar contas aos beneficiários do que por lá acontece, já que tudo é "Confidencial".  12 - quando começará a divulgação das atas de reunião do Conselho no site do Economus (?), para que não tenhamos de implorar informações de nosso interesse, e o que é pior, sermos humilhados por nunca sermos atendidos em nossas solicitações.


O DÉFICIT E O QUE TEM SIDO FEITO PARA DIMINUÍ-LO? 13 - qual a origem real dos déficit, que não as velhas, abstratas e surradas desculpas de população velha, que não entram novos participantes, que tem participantes casando com pessoas muito mais novas, conjuntura econômica desfavorável, queda dos juros (?), desempenho da Bolsa, forças ocultas, intervenções extraterrestres, etc.. Usam também desculpas pertinentes à Previdência Oficial (que paga aposentadoria em regime de caixa, onde os ativos pagam os aposentados) para justificar déficit na nossa Previdência (que é de capitalização de poupança, indexada e protegida por renda de títulos públicos 85%);  14 - por qual motivo o Banco do Brasil não assumiu o que é seu, relativo às Provisões Trabalhistas, recompondo ele as Reservas Matemáticas e se não o fez qual foi a atuação do CD do Instituto quanto a isso? Do valor de 2015 a ser rateado, houve o abatimento dessas provisões, ou elas compõem o saldo? Se isso não foi resolvido ainda, temos o direito de cobrar o CD e o Banco, inclusive via judicial.  15 - houveram ou não, as tais "pedaladas" não assumidas? Se houveram, temos o direito a cobrar a direção do Banco pelo fato, inclusive via judicial, já que foi ela quem nomeou as direções do Instituto nesse período e portanto tem de ser responsabilizado;  16 - por que novas (em 2013) e pesadas imobilizações de recursos em ativos imobiliários, com o plano em fase de desinvestimento pelos pagamentos de benefícios? O PEAI deve agravar o problema. 17 - qual a razão da inércia das direções anteriores, já que não se mexeram buscando outras fontes de receitas rentáveis? Em maio de 2016, a Lúcia me disse que está promovendo as alterações no produto Empréstimos, visando ampliar a carteira, mas e o tempo e rentabilidade perdida de 2009 pra cá?  18 - como sugeriu um colega, por sinal muito lúcido, por que não discutirmos a democratização do uso do Feas, cujo Conselho foi extinto em 2005, já que hoje apenas 24% dos beneficiários dele se beneficiam? Por que não usá-lo para abater o déficit que é dos 100% dos beneficiários (grupos B e C)?  19 - por que não vender a folha de pagamento de benefícios do Economus e usar o valor angariado para abater déficit? 20 - para desonerar o beneficiário compensando as perdas por saldamento ou déficit, por que não tornar opcional o desconto dos 4,1% referentes ao pagamento de pecúlio, em caso de morte do beneficiário?


OUTROS  21 - por que a demora na equiparação do tratamento do beneficiário no Banco Comercial, da mesma forma que os colegas da Previ, no que diz respeito a isenção de tarifas e taxas menores no cheque especial e empréstimos? Haja vista a divulgação do Programa Integração do Banco do Brasil, assim que implementados de fato os benefícios anunciados, que estão em fase de implementação e tão logo estejam disponíveis, poderemos dar como respondida e atendida essa nossa expectativa. Lembro que já faz mais de 2 meses desde a divulgação. 22 - por que até agora não foi feita a unificação da rede de atendimento no Plano de Saúde do Economus à da Cassi? 23 - já que o critério de cálculo da prestação foi equiparado ao da Previ, por que ainda não houve a redução da taxa de juros nos empréstimos aos beneficiários, aos mesmos percentuais praticados na Previ (5% aa. + INPC) e por qual razão o teto não foi ampliado ao mesmo valor da Previ?

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