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RELEMBRANDO AS QUESTÕES IMPORTANTES DO ECONOMUS, PENDENTES DE RESPOSTAS NOS SEGUINTES QUESITOS:

Atualizado: 19 de mai. de 2018

1 - Plano de Saúde: alterar o mês de reajuste da Tabela Faixa Etária "de Julho" para "Setembro", pois é óbvio que além de o Banco estar mandando o Economus aplicar índices escorchantes, muito superiores aos índices de reajustes dos salários e benefícios, eles vêm dois meses antes da data base, causando um desequilíbrio ainda maior no orçamento dos beneficiários. O ideal é também colocar um limitador no índice de reajuste, por exemplo: até 150% da variação do INPC, o que já seria um absurdo, mas que seria melhor do que tem ocorrido nos últimos três anos quando tivemos mais de 80% de reajuste no Plus e menos de 20% no benefício. Essas medidas ao menos amenizariam o problema já que os benefícios dos aposentados só são reajustados em setembro e os salários do pessoal da ativa, sempre depois disso, quando concluídas as negociações da data base dos bancários. O conselheiro Sr. Levi, achou viável levar a proposta ao Conselho, e precisamos saber em que pé está o assunto;


2 - Empréstimo Pessoal a Beneficiários: ampliar os limites de comprometimento do beneficiário, respeitado o teto de 30% da renda líquida, haja vista que o custo é atrativo ao beneficiário, em relação às taxas do Banco, que é de interesse do Economus também já que permite uma ótima rentabilidade aos seus Ativos (10,01% ao ano, mais INPC, mais 1% sobre cada parcela a título de administração). Além disso, a inadimplência é praticamente zero indicando baixo nível de risco e o nível de aplicação nesse ativo por parte do Economus está muito aquém do permitido pela Resolução CMN 3792. Fica até a impressão que quem delimita a expansão desse Ativo do Economus é o Banco do Brasil, que cobra taxas bem maiores em sua carteira comercial.


3 - Os salários e benefícios dos diretores, antes pagos pelo patrocinador, passaram a ser pagos pelo Instituto e o por que disso? Se isso realmente mudou, porque os salários foram bastante aumentados e definidos no mesmo patamar do Banco do Brasil, embora seja notória a gritante diferença entre os objetivos sociais? Inclusive se procede a informação de pagamento de PLR. Se é que há procedência na informação, ainda que essa decisão tenha sido legal, gostaríamos de saber em quais parâmetros de ética e governança, a Diretoria propôs e o Conselho a aprovou.


4 - Para ser diretor do Instituto há a obrigatoriedade de ao menos 10 anos de efetivos e ininterruptos serviços prestados ao Patrocinador Banco Nossa Caixa SA (explicito dessa forma no Estatuto), e por analogia, aos requisitos e exigências aos cargos de conselheiros, deveria também logicamente ser Participante Ativo, Assistido ou optantes pelo BPD ou Autopatrocínio. Isso foi mudado? se foi, como, quando e porque? Outra questão: por que dos 4 diretores, 3 são do BB e nunca tiveram qualquer vinculo com o Economus? das outras mais de 18 mil opções (participantes assistidos, ativos e/ou optantes do BPD) que o atual patrocinador tem, não existem 4 ou ao menos 3 com capacidade para assumir os cargos? É só ler o curriculum dos que lá estão para ver que o único dentre eles com "notória especialização" é um ex BNC. Os conselheiros indicados pelo Banco comprovaram esses dois requisitos?


5 - Queremos saber se é verdade mesmo que existem cerca de 10 funcionários do Banco do Brasil, prestando serviços no Instituto, e que o custo dessa mão de obra é paga por nós, beneficiários? Se o instituto está precisando de mão de obra, por que não fez um processo seletivo?


6 - A Afaceesp diz que já alertou o Instituto no sentido de que o BB assuma as suas obrigações de recompor as reservas matemáticas em caso de condenações na justiça trabalhista. O que o Economus já fez de efetivo para cobrar o Banco, pois no Balanço do Instituto de 2013 constam provisões de R$ 81,4 MM (em 2012 o valor era de R$ 61,2 MM), e essa dívida é dele como sucessor do Banco Nossa Caixa?

Tenho certeza que se essas questões forem respondidas, vamos saber do real comprometimento do Conselho em resguardar os interesses dos beneficiários do Economus e da preocupação com o surgimento de novos déficits. Não adianta só ficar preocupado, tem de agir antes que a possibilidade se torne realidade.

Antes que os patrulheiros questionem a serviço de quem estou, dou algumas das minhas justificativas para que sejam levantadas as questões acima:


a - Evolução da Soma das Despesas com Pessoal e Encargos das Administrações Previdencial e de Investimentos (Fonte: Relatórios Anuais/site do Economus): 2009: R$ 6.352 mil;

2010: R$ 8.024 mil (26% no primeiro ano);

2011: R$ 10.541 mil (mais 31% no segundo ano);

2012: R$ 11.352 mil (mais 7,7% no terceiro ano);

2013: R$ 13.675 mil (mais 20,4% no quarto ano, totalizando aumento de 115% no período);


b - BD, rubrica de maior relevância no patrimônio do Instituto, já foi saldado em 2006, e esse montante prioritariamente já pertence exclusivamente aos beneficiários todos do Economus, nenhum da Previ;


c - na adesão ao Economus BD, para a formação da nossa Reserva Matemática pagaríamos 8% ao mês (o BNC ajudaria com outro %, maior inclusive); após 30 anos de contribuição, receberíamos em complemento ao INSS, o equivalente à média mensal dos últimos doze salários de contribuição, descontados 5% a titulo de custeio. Exemplo real: no saldamento de 2006, meu benefício definido bruto foi rebaixado em 12% e a contribuição hoje é de 12%, mais que o dobro do previsto (5%), em razão dos déficits. O benefício liquido portanto está rebaixado em 19%. Acredito que o meu exemplo seja parecido com a situação da maioria dos aposentados, e imposição de novos déficits é mais redução de renda;


d - na época do BNC, o ônus de pagar os salários e benefícios (GV e PLR, inclusive) dos diretores era do Patrocinador, que tinha o "bônus" de escolher a diretoria. Parece que isso mudou e o BB ficou com o "bônus" e nós do Economus com o "ônus".

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